Alma pura dura busca rompe o lacre segredo secreto exposto desnudo vazio preenche o profundo busca do sentido sem sentido no encontro do ser consigo... no encontro do ser consigo... consegue ver... enfim no fim A PALAVRA
A luz do abajur deixa a sala com uma iluminação tosca, sensação de ninguem por lá. A menina toca sem perceber que as mãos não sentem as teclas. A pergunta; - para que a música se não sente e não tem ninguem para ouvir? A resposta: - toca sua maluca para mostrar que ainda está viva a tua alma de poeta. A luz do abajur faz uma sombra no chão. A menina sai. Acaba a cena. "Marília Alvarenga"
Tempo, tempo... Estou com problemas com o tempo. Hora me entedia por que demora... Lado outro, me apavora quando passa. Tempo, tempo... Quem disse ser você o senhor da razão? Errou. Você me deixa sem rumo, as vezes me perco sem seu sopro. Tempo, demais para sentir as dores. Tempo de menos para viver da cura. Loucura, dirás do alto de sua eternidade. Mas minha mãe sempre vai dizer que já era sem tempo... Eu tenho que entender um dia que a vida é dura e que não existem bruxas. Como se eu pudesse esquecer... "Marília Alvarenga"